Escuro muro de palavras que devora;
Turva a vista, cria a sombra ilusória;
Dos sentidos esconde ao tato o fogo ardente;
Das mentiras a verdade e o que se mente.
Não ao belo que impresiona e afaga;
Não amor, paixão, afago, bem querer;
Sim construo destroindo o que amo;
Não sou mais que os meus medos de engano.
Sou demente da loucura realista;
Do real que em ilusão me faz crescer;
Sucumbindo o meu frágil e desejoso querer.
Marionete programada pelo dono;
Condutor e conduzido por seus medos;
Do amor que a vida aflora e mina a broto.
domingo, 19 de abril de 2009
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