Ébril com o álcool do esquecimento
Cimentando na pedra da lembrança um vazio raso
Da melodia extraindo a tormenta alucinogéna
Que a meta ulterina afoga no gole insípido.
Sentidos guiados sem condutor entre tortuosas e derrapantes pistas
Delírio desenfreado cavolga da plácida inércia à ser protagonista
Dá vontade reprimida extrai-se a ação abrupta não contida
No álcool florescendo o condenaveu e reprimido querer.
Sob a pedra do poçõ de gelo a água é morna
No obscuro a visão necrótica da idéia cólera desponta
Redundantemente reduz-se o feito a lapsos de memória de outrora
Primavera de bons tempos que eram no terrenos dos desvaneios
Triste inverno trovejando a irá na chuva de álcool
O verão quente ensano tem brio o ebril alcool alicerçando o fictício palco do meu sentir.
terça-feira, 21 de abril de 2009
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