Quero te amar sem ser só um segredo;
Quero poder gritar pro mundo ouvir;
Quero uma foto contigo, um endereço;
Quero telefonar, chamar por ti.
Não quero ser a amiga que trás consolo;
Não quero ser a amante, que só dá prazer;
Não quero ser a esposa que lhe tirá o fôlego;
Só quero viver esse amor junto com você.
Quero mais que horas, o dia inteiro;
Mais que um adeus, um vou voltar;
Mais que compromisso eu quero apego;
Mais que simples conquista eu quero amar.
Caminhar contigo de mãos dadas;
Te dar um beijo deixando o mundo inteiro olhar;
Te abraçar sem ter sua rejeição.
Ter aconchego em teu colo e em teu peito sonhar;
Quero construir uma linda história;
Que tenha a duração do bem querer;
Quero que fiquem em minha memória;
Mais que prazerosos momentos, saudades de você.
Quero mais que horas, o dia inteiro;
Mais que um adeus, um vou voltar;
Mais que compromisso eu quero apego;
Mais que simples conquista eu quero amar.
quinta-feira, 30 de abril de 2009
segunda-feira, 27 de abril de 2009
cínico amor
Cínico, dissimulado com olhar de sedutor
Pouco a pouco conquistou o meu amor
Foi se achegando com jeitim de quero mais
E minhas armas fui deixando para trás.
Você chegou
Não perguntou
Não quis saber
Nem reclamou
Me abraçou
Me apertou
Me encheu de amor
Me fez sentir que a vida era um pouco mais
Minhas certezas fui deixando para trás.
Eu fui querendo
E de mansinho ao teu jogo me entreguei
Deixei rolar
Deixei ficar
Não contestei
Dissimulei paguei pra ver
Não resisti
Belos instantes simplesmente eu vivi.
Foi diferente
Nada igual nunca
Nunca aconteceu
Nossos momentos eram só você e eu
Paredes mudas que nada iam dizer
Coisas tão loucas que só a gente ia saber
Cínico, dissimulado você me conquistou
Nada mais sou que a cópia do nosso amor
Uma mentira
Uma bela ilusão
Uma atracão
A servidão de dois querer.
Eu e você, dissimulados, mentirosos e jogador
Nos arriscamos saciando nosso amor
Desejo louco de momentos de prazer
Dois corpos juntos unicamente pra se ter.
Pouco a pouco conquistou o meu amor
Foi se achegando com jeitim de quero mais
E minhas armas fui deixando para trás.
Você chegou
Não perguntou
Não quis saber
Nem reclamou
Me abraçou
Me apertou
Me encheu de amor
Me fez sentir que a vida era um pouco mais
Minhas certezas fui deixando para trás.
Eu fui querendo
E de mansinho ao teu jogo me entreguei
Deixei rolar
Deixei ficar
Não contestei
Dissimulei paguei pra ver
Não resisti
Belos instantes simplesmente eu vivi.
Foi diferente
Nada igual nunca
Nunca aconteceu
Nossos momentos eram só você e eu
Paredes mudas que nada iam dizer
Coisas tão loucas que só a gente ia saber
Cínico, dissimulado você me conquistou
Nada mais sou que a cópia do nosso amor
Uma mentira
Uma bela ilusão
Uma atracão
A servidão de dois querer.
Eu e você, dissimulados, mentirosos e jogador
Nos arriscamos saciando nosso amor
Desejo louco de momentos de prazer
Dois corpos juntos unicamente pra se ter.
Monólogo de uma paixão
Nunca disse que te amo, não por nunca ter alimentado em meu peito esse sentimento.Mas por ter a certeza que em momento algum cogitaste vivenciar essa experiência ao meu lado.
Nunca encontrei o momento oportuno para ti falar como eu esperava ansiosamente o teu telefonema, como o meu corpo estremecia e minhas mãos gelavam ao te ver e o quão agradável e prazerosa era tua companhia para mim.
Não por nunca ter estado contigo, mas por ter a convicção que em instante algum estiveste de verdade inteiramente presente, pois tua permanência ao meu lado foi sempre e unicamente de caráter física.
Nunca pude te relatar que por dias a fio tu fostes o protagonista de todos os meus sonhos, que era teu semblante que embalava meu sono, que era teu nome com um '"DE"de Deus e Demônio que ecoava em meu pensamento ao deitar e levantar como oração.
Relatos ocultos não por falta de palavras, mas por medo de que pudessem ser interpretados como algum tipo de cobrança por minha parte.Afinal tudo o que queria de ti era o que tinhas e podia oferecer,nada mais.
Nunca declarei abertamente meu amor por ti, não por desacreditar nele, mas para impedir que todo o esplendor do milagre de amar caísse no vão das coisas ridículas e obsoletas por vezes dignas de compaixão, ao qual e condenado tudo aquilo que se rejeita.
Nunca tentei esconder os meus sentimentos de ti, apenas em instante algum te encontrei disposto a encarar a realidade destes.No fundo o amor que sinto por ti não foi nada além de um monólogo representado num quarto de motel para um único espectador desatento
Nunca encontrei o momento oportuno para ti falar como eu esperava ansiosamente o teu telefonema, como o meu corpo estremecia e minhas mãos gelavam ao te ver e o quão agradável e prazerosa era tua companhia para mim.
Não por nunca ter estado contigo, mas por ter a convicção que em instante algum estiveste de verdade inteiramente presente, pois tua permanência ao meu lado foi sempre e unicamente de caráter física.
Nunca pude te relatar que por dias a fio tu fostes o protagonista de todos os meus sonhos, que era teu semblante que embalava meu sono, que era teu nome com um '"DE"de Deus e Demônio que ecoava em meu pensamento ao deitar e levantar como oração.
Relatos ocultos não por falta de palavras, mas por medo de que pudessem ser interpretados como algum tipo de cobrança por minha parte.Afinal tudo o que queria de ti era o que tinhas e podia oferecer,nada mais.
Nunca declarei abertamente meu amor por ti, não por desacreditar nele, mas para impedir que todo o esplendor do milagre de amar caísse no vão das coisas ridículas e obsoletas por vezes dignas de compaixão, ao qual e condenado tudo aquilo que se rejeita.
Nunca tentei esconder os meus sentimentos de ti, apenas em instante algum te encontrei disposto a encarar a realidade destes.No fundo o amor que sinto por ti não foi nada além de um monólogo representado num quarto de motel para um único espectador desatento
sábado, 25 de abril de 2009
como você nunca viu
O meu pai e desordeiro
Minha mãe se prostitui
Meu irmão só quer dinheiro
Eu joguei pedra na cruz.
O meu berço foi a rua
Meu brasão falsificado
Etiqueta de almanaque
Mas não sou pobre coitado.
Sou metida a santinha
Isso e pura enganação
Por dentro sou uma cobra
Tenho alma de leão.
Por isso me desculpe amigo
se eu cheguei te enganar
Mas só finjo, dissimulo
Se tenho algo a ganhar
No frio do desapego
Cada dia é um só, por si
nem remorso, nem desprezo
O que eu quero é curti.
Meu amor vale dinheiro
Os sentimentos são forjados
Por isso se me quer ao teu lado
Preciso ser recompensado
Não desiluda, descreia
Pois de tudo eu posso ser
Só preciso que me diga:
O que eu devo fazer?
Só não mudo o que acredito
É meu princípio de verdade
O que crio do que sou
É força da realidade.
Mas não sou vítima
Não sou márti
Santidade é coisa a parti
E eu sou do inteiro.
Minha mãe se prostitui
Meu irmão só quer dinheiro
Eu joguei pedra na cruz.
O meu berço foi a rua
Meu brasão falsificado
Etiqueta de almanaque
Mas não sou pobre coitado.
Sou metida a santinha
Isso e pura enganação
Por dentro sou uma cobra
Tenho alma de leão.
Por isso me desculpe amigo
se eu cheguei te enganar
Mas só finjo, dissimulo
Se tenho algo a ganhar
No frio do desapego
Cada dia é um só, por si
nem remorso, nem desprezo
O que eu quero é curti.
Meu amor vale dinheiro
Os sentimentos são forjados
Por isso se me quer ao teu lado
Preciso ser recompensado
Não desiluda, descreia
Pois de tudo eu posso ser
Só preciso que me diga:
O que eu devo fazer?
Só não mudo o que acredito
É meu princípio de verdade
O que crio do que sou
É força da realidade.
Mas não sou vítima
Não sou márti
Santidade é coisa a parti
E eu sou do inteiro.
quinta-feira, 23 de abril de 2009
quarta-feira, 22 de abril de 2009
NOSSOS PRÍNCIPES
Meu príncipe não tem cavalo branco;
Não tem nome cumprido;
Não mora num castelo;
Não me salva do perigo.
Meu príncipe não tem elevada altura;
Não tem olhos azuis como o mar;
Não fala palavras bonitas;
Não se acha capaz de amar.
Meu príncipe não tem vestes nobres;
Não é um bom cavaleiro;
Não tem perfeição no que faz;
Não sabe ser cavalheiro.
Meu príncipe não tem reinado;
Não tem coroa e majestade;
Não é de família importante;
Não só me traz felicidade.
Meu príncipe não é herói;
Não tem espírito justiceiro;
Não daria por mim a vida;
Não demonstra tristeza nas partidas.
Meu príncipe é um simples sapo;
Não me custa assumir;
Não gostaria que assim o fosse;
Não vou contudo fingir.
Dedicado: A todos os sapos que a paixão transforma em príncipes encantados.
Não tem nome cumprido;
Não mora num castelo;
Não me salva do perigo.
Meu príncipe não tem elevada altura;
Não tem olhos azuis como o mar;
Não fala palavras bonitas;
Não se acha capaz de amar.
Meu príncipe não tem vestes nobres;
Não é um bom cavaleiro;
Não tem perfeição no que faz;
Não sabe ser cavalheiro.
Meu príncipe não tem reinado;
Não tem coroa e majestade;
Não é de família importante;
Não só me traz felicidade.
Meu príncipe não é herói;
Não tem espírito justiceiro;
Não daria por mim a vida;
Não demonstra tristeza nas partidas.
Meu príncipe é um simples sapo;
Não me custa assumir;
Não gostaria que assim o fosse;
Não vou contudo fingir.
Dedicado: A todos os sapos que a paixão transforma em príncipes encantados.
terça-feira, 21 de abril de 2009
Embriagues
Ébril com o álcool do esquecimento
Cimentando na pedra da lembrança um vazio raso
Da melodia extraindo a tormenta alucinogéna
Que a meta ulterina afoga no gole insípido.
Sentidos guiados sem condutor entre tortuosas e derrapantes pistas
Delírio desenfreado cavolga da plácida inércia à ser protagonista
Dá vontade reprimida extrai-se a ação abrupta não contida
No álcool florescendo o condenaveu e reprimido querer.
Sob a pedra do poçõ de gelo a água é morna
No obscuro a visão necrótica da idéia cólera desponta
Redundantemente reduz-se o feito a lapsos de memória de outrora
Primavera de bons tempos que eram no terrenos dos desvaneios
Triste inverno trovejando a irá na chuva de álcool
O verão quente ensano tem brio o ebril alcool alicerçando o fictício palco do meu sentir.
Cimentando na pedra da lembrança um vazio raso
Da melodia extraindo a tormenta alucinogéna
Que a meta ulterina afoga no gole insípido.
Sentidos guiados sem condutor entre tortuosas e derrapantes pistas
Delírio desenfreado cavolga da plácida inércia à ser protagonista
Dá vontade reprimida extrai-se a ação abrupta não contida
No álcool florescendo o condenaveu e reprimido querer.
Sob a pedra do poçõ de gelo a água é morna
No obscuro a visão necrótica da idéia cólera desponta
Redundantemente reduz-se o feito a lapsos de memória de outrora
Primavera de bons tempos que eram no terrenos dos desvaneios
Triste inverno trovejando a irá na chuva de álcool
O verão quente ensano tem brio o ebril alcool alicerçando o fictício palco do meu sentir.
Desejo
Na festa da festa
Libero o querer
Livre do pudor
Entregue ao prazer.
Sacio a sede
Fome de paixão
Luxúria bandida
Astral da situação.
No desvaneio a loucura
Do meu próprio querer
Na busca da cura
O secreto momento de sugar teu ser.
Enfernidade criada
pra consumação do desejo
Cura alcançado
Por teus lábios e beijos.
Corpos a palpitar
Àpice do prazer
Festa da carne
Saciação do ser.
Libero o querer
Livre do pudor
Entregue ao prazer.
Sacio a sede
Fome de paixão
Luxúria bandida
Astral da situação.
No desvaneio a loucura
Do meu próprio querer
Na busca da cura
O secreto momento de sugar teu ser.
Enfernidade criada
pra consumação do desejo
Cura alcançado
Por teus lábios e beijos.
Corpos a palpitar
Àpice do prazer
Festa da carne
Saciação do ser.
domingo, 19 de abril de 2009
Ilusão
Escuro muro de palavras que devora;
Turva a vista, cria a sombra ilusória;
Dos sentidos esconde ao tato o fogo ardente;
Das mentiras a verdade e o que se mente.
Não ao belo que impresiona e afaga;
Não amor, paixão, afago, bem querer;
Sim construo destroindo o que amo;
Não sou mais que os meus medos de engano.
Sou demente da loucura realista;
Do real que em ilusão me faz crescer;
Sucumbindo o meu frágil e desejoso querer.
Marionete programada pelo dono;
Condutor e conduzido por seus medos;
Do amor que a vida aflora e mina a broto.
Turva a vista, cria a sombra ilusória;
Dos sentidos esconde ao tato o fogo ardente;
Das mentiras a verdade e o que se mente.
Não ao belo que impresiona e afaga;
Não amor, paixão, afago, bem querer;
Sim construo destroindo o que amo;
Não sou mais que os meus medos de engano.
Sou demente da loucura realista;
Do real que em ilusão me faz crescer;
Sucumbindo o meu frágil e desejoso querer.
Marionete programada pelo dono;
Condutor e conduzido por seus medos;
Do amor que a vida aflora e mina a broto.
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