sábado, 4 de outubro de 2008

Rappy do assalto

Eu estava com uma amiga
Sentada na calçada
Nos estávamos na porta
Na porta de casa
De repente chega os cara
Com cara de bonzinho
Eles chegam de mansinho
Querendo se informar
Mas não perguntam exclamam
Passa pra cá
Me passa o relógio
Me passa o celular
Passa tudo de preça
Se não vou te matar
Se estavam armados não sei te informar
Na verdade não quis arriscar
Pois estava apavorada
Não sabia o que fazer
Se gritava ,Se corria
Nem sabia o que dizer
Me socorra meu amigo
Não me deixe na mão
Que estou encurralada
cercada de ladrão
Me levaram o telefone
Me deixaram sem ação
E eu só lembrava da tia
Que dizia: nunca reaja não.
Minha amiga reagiu
Coitada da garota
Quis dá uma de esperta
Deu uma de trouxa
Além de roubada
Foi esmurrada
Eles foram e nos ficamos
Numa tremenda depressão
Não pelo celular,
Mas pelos contatos registrados lá.
Foi o numero do primo, do tio, do namorado
Do compadre, do vizinho e do amigo do lado.
Pobre de nós, quanta ingenuidade
Ainda pedimos o chip
Vê se eles iam dar que bobagem
Me socorra meu amigo
Não me deixe na mão
Que estou encurralada
cercada de ladrão
Que mundo e esse...
Quanta insegurança
Hoje o crime virou brincadeira de criança.
Pobre de nós que já não podemos estar.
Na porta de casa a conversa.
Me socorra meu amigo
Não me deixe na mão
Que estou encurralada
cercada de ladrão

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