segunda-feira, 20 de outubro de 2008

BALBURDIA

Noites vazias
Beleza opaca
Natureza inerte
Limitação constante
O agora o antes
Um devir insessante

Lembranças esquecidas
Correria cansada
Desilusão da fé
Crença racionalizada
Crepúsculo do inicio ao termino
Nada no intermédio

Ação programada
Impulso reprimido
Sonhos medidos
Vidas predeterminadas
Numa efêmera longa estrada
Que pelo tempo vaga

Vazia, opaca
Constante e inerte
Num incesante esquecimento
De uma racionalidade cançada
Se é vida ou nada
Talvez só uma estrada.


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