domingo, 14 de setembro de 2008
Humanismo robótico
O passar dos dias são monótonos...
As noites vazias ao extremo...
A natureza já não fascina o olhar desvinculado do entorno.
O horizonte já não é infinito.
A vida parece não ser desejada.
O ontem há muito foi esquecido por nossas mentes cansadas.
O hoje para muitos seria melhor não vir.
A existência humana torna-se ilusória, sem razão.
As esperanças foram mortas pelo punhal das desilusões.
O amor entrega foi sacrificado para ceder lugar a um orgulho revanchista catastrófico.
As demonstrações de afeto tornaram-se ridículas e obsoletas em nome da praticidade.
Os sentimentos, a poesia, a amizade, a confiança não encontram espaço em meio ao mundo de individualismo e descrença, que nos aprissiona numa jaula de ferro intransponível.
A essência da mais simples criatura a mais complexa dá lugar a um imerso e profundo vazio.
A humanidade vaga num deserto de niilismo e desamores.
Onde o único oásis que consegue deslumbrar tem sua fonte num materialismo exarcerbado.
Os sentimentos a afetividade simplemente não importam mais, pois embora muitos queram ser amados poucos estão disposto a oferecer este mesmo amor.
A beleza do sorriso amável não é admirada.
O olhar apaixonado quando existe não é percebido.
A serenidade que acalma o corpo cansado é visto como uma passividade inaceitável.
O humano é despresado e cada vez nos tornamos mais máquinas.
Robôs de aço que veneram o metódico progresso de acumular renunciando a grandeza do singelo, do sagrado ,da subjetividade que nos torna HUMANOS
Renata Lopes de Oliveira
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6 comentários:
Eu estive aqui, e li algumas coisas que você escreveu pra
Eu estive aqui e li algumas coisa sua que você escreveu pra
Eu estive aqui e li algumas coisa sua que você escreveu pra
Eu estive aqui e li algumas coisa sua que você escreveu pra
Eu estive aqui e li algumas coisa sua que você escreveu pra
Ainda vou ler as outras coisas
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