Meu amigo leitor!
Quero agora lhe falar;
História também é arte
Mas sua essência é ciência.
Qualquer pequeno texto
Dá trabalho pra montar;
O historiador pesquisa
Trabalha muito até cansar.
Ele vai até a fonte,
Busca em meio uma multidão;
São jornais e são revistas
Filmes, agenda, sem exceção.
Pode ser um grande livro,
Um pedacinho de papel,
Uma monumental construção
Um objeto qualquer.
Antigo ou atual
Neste ofício nada é banal.
Ela vai até o povo,
Quer saber sua opinião,
O que o homem viu, ouviu
O que conta o cidadão.
Onde houver vestígio humano
Ele estar pronto a pesquisar.
Em toda parte há história
Ele tem que ir buscar.
Como um detetive,
Pouco a pouco a construir.
Recorta aqui, cola ali
assim vai ele proceder.
Inteligibilidade, isso não pode faltar
Porque a história se contrói
Como um toma lá dá cá.
Nada nela é isolado;
Todo ato trás reação;
Todo fato tem dois lado;
Cada um tem sua razão.
Faz pouco muitos diziam
Que história era uma reta,
Que havia verdade certa
Pro historiador chegar.
Hoje isso mudou
Verdade é relativo;
Do ponto de vista de quem
Do mandante ou do oprimido?
Todos contam sua história,
Todas elas verdadeiras,
O ângulo é que varia ,
Como a noite e o dia
Dentro do mesmo planeta.
A história é ciência
Tem um método a seguir,
Um objeto de estudo,
Uma finalidade a servir.
Meu amigo eu lhe digo
Sem medo algum de errar:
Sem você não há historia,
Sem ela você não há.
Um indivíduo social
Numa sociabilidade individual
Um construindo o outro
Seu modo de ser, ver e viver.
Renata Lopes de oliveira
quarta-feira, 24 de setembro de 2008
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